Sobre a sorte e o direito, o azar e o avesso dos Versos-Vários...
Os nossos momentos
encontros, ausências e silêncios
foram vários
E por isso assim são também
os meus e os teus versos
Os meus/teus/nossos avessos
Porque de direito t(iv)emos pouco
Só nunca fomos desconhecidos
Do que resta fomos tudo
Sonhos e projecções
Esperança
e promessa
Fomos até frustração
Fomos umas quantas decepções
Saberias dizer de que momentos abria mão?
Se abusava do desconhecimento
Me estendia nos sonhos
Jurava todas as promessas
Chorava as decepções
E te gritava as frustações...
De fora deixava tão só
projecções e esperanças
As demasiado precoces
Daquelas que viajam conosco
como passageiros secretos do passado
E depois sim...
renascidos
seríamos genuína esperança
Saudável...mente projectada
Sem a irracionalidade das certezas
Com a convicção de um desejo
que a todo o tempo
se quer e se deixa
sereno e inquieto
renovar
Dúvidas...
as que restassem
as que surgissem
a cada dia as guardaríamos
À noitinha com elas nos deitávamos
E quando as nossas peles se sentissem
As nossas sedes se reconhecessem
E os nossos narizes se atrapalhassem
Quando as nossas pernas, braços
pescoços, dedos...
se cruzassem
assim. Como se cruzam os Universos...
as dúvidas...
Sobre a sorte e o azar...
O direito e o avesso...
A saúde e a doença...
... sossegadas, sossegados
Conta-me/conto-te sobre elas...
Quando as nossas peles se sentirem
As nossas sedes se reconhecerem
E os nossos narizes se atrapalharem
Quando as nossas pernas, braços
pescoços, dedos...
se cruzarem
assim.
Como se cruzam os Universos...
encontros, ausências e silêncios
foram vários
E por isso assim são também
os meus e os teus versos
Os meus/teus/nossos avessos
Porque de direito t(iv)emos pouco
Só nunca fomos desconhecidos
Do que resta fomos tudo
Sonhos e projecções
Esperança
e promessa
Fomos até frustração
Fomos umas quantas decepções
Saberias dizer de que momentos abria mão?
Se abusava do desconhecimento
Me estendia nos sonhos
Jurava todas as promessas
Chorava as decepções
E te gritava as frustações...
De fora deixava tão só
projecções e esperanças
As demasiado precoces
Daquelas que viajam conosco
como passageiros secretos do passado
E depois sim...
renascidos
seríamos genuína esperança
Saudável...mente projectada
Sem a irracionalidade das certezas
Com a convicção de um desejo
que a todo o tempo
se quer e se deixa
sereno e inquieto
renovar
Dúvidas...
as que restassem
as que surgissem
a cada dia as guardaríamos
À noitinha com elas nos deitávamos
E quando as nossas peles se sentissem
As nossas sedes se reconhecessem
E os nossos narizes se atrapalhassem
Quando as nossas pernas, braços
pescoços, dedos...
se cruzassem
assim. Como se cruzam os Universos...
as dúvidas...
Sobre a sorte e o azar...
O direito e o avesso...
A saúde e a doença...
... sossegadas, sossegados
Conta-me/conto-te sobre elas...
Quando as nossas peles se sentirem
As nossas sedes se reconhecerem
E os nossos narizes se atrapalharem
Quando as nossas pernas, braços
pescoços, dedos...
se cruzarem
assim.
Como se cruzam os Universos...
Comentários
Enviar um comentário